Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15 CATOLICO
Quinta-feira da 11ª semana do tempo comum
2ª Carta aos Coríntios 11,1-11.
Irmãos: Podereis vós suportar-me um pouco de insensatez? Estou certo de que a suportareis.
Sinto por vós um ciúme semelhante ao ciúme de Deus, porque vos desposei com um só esposo, que é Cristo, a quem devo apresentar-vos como virgem pura.
Receio, porém, que, assim como Eva foi seduzida pela astúcia da serpente, os vossos pensamentos sejam corrompidos e se afastem da simplicidade para com Cristo.
De facto, se alguém vier pregar-vos outro Jesus diferente d’Aquele que vos pregámos, ou se vos oferecer um Espírito diferente d’Aquele que recebestes, ou um Evangelho diferente daquele que aceitastes, vós o suportareis muito bem.
Mas penso que em nada sou inferior a esses eminentes apóstolos.
Se eu sou inculto na arte de falar, não o sou na ciência, como sempre e em tudo vos temos claramente mostrado.
Teria eu cometido uma falta, por vos ter anunciado o Evangelho de Deus gratuitamente, rebaixando-me a mim próprio para vos exaltar?
Despojei outras Igrejas, aceitando delas sustento para vos poder servir.
E quando estive entre vós e passei necessidade, não fui pesado a ninguém, porque os irmãos que chegaram da Macedónia providenciaram para que nada me faltasse. Em tudo evitei e evitarei ser-vos pesado.
Pela verdade de Cristo de que sou portador, essa glória não me será tirada em terras da Acaia.
E porquê? Porque não vos amo? Deus bem o sabe.
Livro de Salmos 111(110),1-2.3-4.7-8.
Louvarei o Senhor de todo o coração
no conselho dos justos e na assembleia.
São grandes as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam.
A sua obra é esplendor e majestade
e a sua justiça permanece eternamente.
Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.
Fiéis e justas são as obras das suas mãos,
são imutáveis todos os seus preceitos,
irrevogáveis pelos séculos dos séculos,
estabelecidos na retidão e na verdade.
Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais muitas palavras, como os pagãos, porque pensam que serão atendidos por falarem muito.
Não sejais como eles, porque o vosso Pai bem sabe do que precisais, antes de vós Lho pedirdes.
Orai assim: ‘Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal’.
Porque se perdoardes aos homens as suas faltas, também o vosso Pai celeste vos perdoará.
Mas se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará as vossas faltas».
Palavra da Salvação…